RUMOR: Adidas vai comprar a Puma numa fusão histórica?

Um boato sensacional está a circular nos mundos financeiro e do vestuário desportivo: a Adidas poderá adquirir a sua rival histórica, a Puma. Um acordo marcaria uma reunião histórica para as duas marcas, que foram fundadas por irmãos separados, e acabaria efetivamente com uma das rivalidades mais longas e acirradas da história dos negócios.

A Adidas e a Puma podem potencialmente fundir-se?

A especulação foi desencadeada por uma reportagem da Bloomberg em agosto de 2025. A reportagem revelou que a família bilionária Pinault, que detém 29% das ações da Puma através da sua empresa de investimentos Artemis, está a trabalhar ativamente com consultores para explorar a venda das suas ações. A medida surge depois de a marca desportiva alemã ter perdido cerca de metade do seu valor de mercado ao longo do último ano.

Para piorar a situação, Roy Adams, cofundador da empresa de investimentos norte-americana Metronuclear, disse ao jornal financeiro alemão Handelsblatt que «a Puma está em estado de emergência. Se a administração não conseguir reverter a situação, uma fusão com a Adidas é a melhor opção».

O mercado reagiu fortemente à notícia. A especulação sobre uma possível fusão fez com que o preço das ações da Puma disparasse, com um aumento de até 18% desde que a notícia veio a público.

O que uma fusão significaria para o futebol? Uma repetição da Reebok?

A aquisição da Reebok pela Adidas em 2005 é um precedente útil, embora cauteloso. Sob a propriedade da Adidas, as linhas de produtos da Reebok foram prejudicadas, e a marca foi forçada a mudar o seu foco para o fitness para evitar a concorrência direta com a sua empresa-mãe.

Uma potencial parceria entre a Adidas e a Puma é uma situação totalmente diferente, dada a semelhança entre os seus produtos. Ambas as marcas competem diretamente pelo patrocínio de clubes de futebol e jogadores de renome, e ambas têm uma vasta oferta de produtos de estilo de vida.

A questão é se a Adidas restringiria as linhas de produtos da Puma para evitar a "canibalização" que afetou o acordo com a Reebok.

Se essa fusão monumental acontecesse, as ramificações para o mundo do futebol seriam enormes. A empresa combinada teria um portfólio imenso de clubes, incluindo gigantes como Real Madrid, Manchester United e Arsenal (Adidas), ao lado de Manchester City, AC Milan e Borussia Dortmund (Puma).

Da mesma forma, no mundo das chuteiras, ícones como Predator, Copa e F50 coexistiriam sob o mesmo teto que Future, Ultra e King. A lista combinada de atletas seria incomparável. Seria fascinante ver como as identidades futebolísticas distintas das duas marcas seriam geridas.

Uma fusão entre a Adidas e a Puma seria mais do que apenas um negócio; seria o encerramento de uma ferida familiar histórica.

As duas empresas nasceram de uma amarga rivalidade entre dois irmãos, Adolf («Adi») e Rudolf («Rudi») Dassler. Após uma desavença durante a Segunda Guerra Mundial, eles dividiram a sua empresa original de calçado. Adi fundou a Adidas e Rudi fundou a Puma, estabelecendo fábricas rivais em lados opostos do rio na sua cidade natal, Herzogenaurach, na Alemanha, criando uma rivalidade que dividiu a cidade durante décadas.

Embora ainda seja apenas um rumor, a perspetiva de uma fusão entre a Adidas e a Puma é tentadora e poderia remodelar para sempre o panorama do vestuário desportivo.

O que achas desta potencial fusão? Seria bom para o futebol ou preferes que as duas rivais continuem separadas? Diz-nos nos comentários abaixo.